⁠DAVID FONSECA

4 de Julho | DOURO & PORTO STAGE

Um dos mais carismáticos criadores nacionais, David Fonseca é indissociável da banda a que deu voz, o grupo Silence 4. Com um primeiro disco em 1998 “Silence Becomes It”, o grupo rapidamente atingiu um nível de sucesso invulgar, com dois discos multi-platinados. Em 2001, efetuaram a sua última digressão, tendo suspendido a sua atividade até 2014, ano em que se reuniram para a realização de quatro espetáculos especiais.

Em 2003, David Fonseca iniciou a sua carreira a solo com “Sing Me Something New” que rapidamente o confirmou como uma figura ímpar da criação musical. Até à data publicou mais de dez álbuns a solo, sendo o disco/filme “Living Room Bohemian Apocalypse” o mais recente. Em registo coletivo, conta com dois projetos de reinvenção da obra de dois icons da cultura pop – de António Variações, com os “Humanos”; de David Bowie, no início de 2017, com “Bowie 70”.

A sua atividade tem-se desenvolvido ainda com uma forte componente performativa nos palcos nacionais e internacionais, sempre surpreendente ao nível plástico. As suas prestações ao vivo são memoráveis para todos quantos a elas assistem, com a mistura de várias componentes multimédia, e as suas canções são desde há muito representativas do que de mais importante tem sido produzido a nível musical – “Someone That Cannot Love”, “Kiss Me, Oh Kiss Me”, “Superstars”, “Oh My Heart”, “U Know Who I Am”, “What Life Is For” ou “Futuro Eu” são apenas alguns dos temas compostos por David Fonseca que habitam o nosso imaginário.



1998-2002: Silence 4

David Fonseca é indissociável da banda a que deu voz, o grupo Silence 4. Surgido em 1998, o grupo impôs-se rapidamente como um dos maiores fenómenos da música portuguesa dos últimos tempos. Em 2001, os Silence 4 efectuaram a sua última digressão, tendo em 2002 encerrado a sua actividade definitivamente. L


2003: Sing Me Something New

Em 2003, David Fonseca lança o seu primeiro disco a solo, “Sing Me Something New”, onde explora novas facetas de compositor e intérprete: toca praticamente todos os instrumentos deste disco que estreou simultaneamente em mais de 150 rádios por todo o país. O primeiro single “Someone That Cannot Love” atingiu o número 1 do airplay nacional. Para promover o álbum, David Fonseca realizou concertos em 20 universidades do país, uma acção inédita em Portugal. O segundo tema extraído do álbum, “The 80’s”, foi escolhido como tema de campanha da Vodafone, catapultando uma digressão de grande sucesso por todo o país.


2004: Humanos

Em 2004, David participa no projecto Humanos, dando voz a temas inéditos de António Variações ao lado de Manuela Azevedo e Camané. O sucesso do disco culmina em 3 espectáculos memoráveis nos Coliseus de Lisboa e Porto e uma actuação para 40.000 pessoas no festival Sudoeste.


2005-2006: Our Hearts Will Beat As One

Em 2005 chega a vez de “Our Hearts Will Beat As One”. Fruto de uma longa temporada de composição, 11 temas são escolhidos entre as dezenas de canções que rodearam a feitura deste disco. O disco atingiu o 1º lugar no top nacional logo após o seu lançamento e foi considerado pelos media como o melhor álbum pop do ano. Os singles retirados de “Our Hearts Will Beat As One” rapidamente se transformaram em temas emblemáticos da carreira de David Fonseca: “Who Are U” liderou as tabelas de airplay durante todo o Verão de 2005; “Hold Still”, a balada em dueto com Rita Redshoes, levou-o até Londres para a gravação do vídeo; “Our Hearts Will Beat As One”, o terceiro single, teve como suporte um dos mais bem conseguidos videoclipes produzidos em Portugal, tendo liderado a tabela de preferências da audiência da MTV e tendo sido reforçado pela nomeação para o MTV European Music Awards de 2006 (nomeação que sucedeu às já recebidas em 2003 e 2005). O espectáculo baseado neste “Our Hearts Will Beat As One” contou com inúmeras apresentações por todo o país de onde se destacam a passagem pelo Festival Sudoeste 2006, assim como o espectáculo inesquecível realizado em Lisboa, em Novembro deste mesmo ano, perante uma Aula Magna esgotada.


2007: Dreams In Colour

Em Julho de 2007, David Fonseca publicou a canção “Superstars II”, single de avanço de “Dreams In Colour” o terceiro trabalho de originais. “Superstars II” foi estreada online tendo como suporte um videoclip concebido e realizado pelo próprio. A reacção não podia ter sido melhor: a canção alcançou o Top Ten de Airplay das rádios nacionais, assim como aconteceu com “Kiss Me, Oh Kiss Me”, 3º single oficial do álbum. David Fonseca foi considerado Artista do Ano pelos leitores da revista Blitz.


2008: Tour Dreams in Colour Live

2008 começa com a continuação da Tour Dreams in Colour Live, onde David Fonseca percorre uma série de auditórios por todo o país, sempre esgotados. À semelhança de 2007, é novamente convidado a participar no Festival South By Southwest em Austin, Texas, onde apresenta o seu último trabalho a solo, acompanhado apenas da sua guitarra e de uma loop station. O culminar desta tournée acontece em Abril, com um concerto esgotado no Coliseu dos Recreios. 2008 foi também um ano de aposta na internacionalização. Com a edição do disco “Dreams in Colour” em Itália, na Grécia e em Espanha, e as posteriores apresentações ao vivo em Atenas para o concerto de lançamento da MTV Grega, em Milão com Gabriella Cilmi e os One Republic, em nome próprio e como opening Act da banda britânica Keane em Madrid e Barcelona, trouxeram uma nova perspectiva do mercado europeu. No final de 2008 foi editado o seu primeiro DVD - “12.04.08 COLISEU - DREAMS IN COLOUR LIVE”, uma recordação de uma noite inesquecível passada no Coliseu dos Recreios em Abril, que entrou directamente para o 1º lugar, e uma semana após a sua edição, recebeu o galardão de Ouro. Para além de ter conquistado pela primeira vez o Galardão de Platina com “Dreams In Colour”, David Fonseca viu dois singles – “Superstars” e “Kiss Me, Oh Kiss Me” – chegarem ao 1º lugar do Top Nacional de Airplay e percorreu todo o país no espaço de 1 ano com presenças nos principais festivais.


2009: Between Waves e The Amazing Cats Club

2009 é o ano de um novo trabalho de originais, novas canções, novos concertos... mas não sem que antes, para além de espectáculos em Portugal, se deslocar pela 3ª vez consecutiva ao Festival South by Southwest e regressar a Espanha para apresentações em Madrid (Sala Heineken), Barcelona (Bikini) e Terrassa (Faktoria D’Arts). Em Julho, a edição de “A Cry 4 Love”, o single de adiantamento do novo disco, confirma um excelente regresso de David Fonseca: “Between Waves”, o seu 4º disco a solo, teve edição a 2 de Novembro e seria o primeiro disco lançado pela sua editora “The Castle of the Amazing Cats” e distribuído por uma multinacional. Este novo trabalho foi composto e escrito na íntegra por David Fonseca, à semelhança do que aconteceu no primeiro disco a solo “Sing Me Something New”, marcando o regresso à performance de praticamente todos os instrumentos incluídos no disco: guitarra eléctrica e acústica, piano, bateria, baixo, sintetizadores, percussão, entre outros. David Fonseca continua a inovar e cria uma comunidade online, sedeada em www.davidfonseca.com, a que chamou “Amazing Cats Club” e que pretende agrupar em seu torno os entusiastas da obra artística de David Fonseca com edições de autor fora do circuito comercial. Desde a sua criação, David Fonseca editou 4 Eps de originais e raridades e um DVD ao vivo em exclusivo para esta comunidade.


2010-2011: Tour Between Waves

2010 começou com uma tournée de apresentação de “Between Waves” pelos auditórios de norte a sul do país e culminou em dois grandes concertos em Abril: Coliseu de Lisboa e Coliseu do Porto, ambos com lotação esgotada. Depois de percorrer o país inteiro e regressou a Espanha passando por Pontevedra, Santiago de Compostela, Madrid e Barcelona - afirmando, assim, a sua internacionalização por terras espanholas. Entretanto, em Dezembro de 2010, David Fonseca concebeu o espectáculo “U Know Who I Am – one man, a thousand instruments and a Polaroid” a partir da canção “U Know Who I Am”, o terceiro single a ser retirado de “Between Waves”. Tal como o subtítulo indica, David esteve em palco apenas acompanhado dos seus instrumentos e de uma máquina fotográfica. A surpresa foi um elemento presente em todas estas apresentações: com variações nos alinhamentos de concerto para concerto, com o recurso a instrumentos que não estamos habituados a ver em David, com as canções emblemáticas mas também com as menos tocadas, com temas seus e de outros, com conversa e com silêncios, acústico e eléctrico, com música e com imagens. A tour Between Waves continuou na estrada com concertos por todo o país e além-fronteiras: David Fonseca actuou pela primeira vez no Brasil – no prestigiado Festival Rock in Rio, e ainda em São Paulo e no Teatro Odisseia (Rio de Janeiro). Esteve também em Carballeira de Caldas de Reis – no Festival Cultura Quente, e também em Cáceres, onde recebeu o prémio “Pop-Eye Artista Revelación Europeo”.


2012-2014: Seasons - Rising : Falling

David Fonseca reservou para 2012 um dos grandes desafios artísticos da sua carreira – relatar-nos um ano da sua vida através de canções. O resultado é “Seasons”, um trabalho que se divide em dois discos: “Rising”, o primeiro volume, editado a 21 de Março, e “Falling”, o segundo, a 21 de Setembro. “Seasons - Rising : Falling” fica então completo, tornando-se no quinto disco da carreira a solo de David Fonseca, revelando-nos um artista no seu auge criativo aprofundando sonoridades que havia já abordado nos seus últimos discos ainda que nunca de uma forma tão marcante. Se em “Seasons - Rising:” reforçava esta ideia ao integrar no seu universo musical a electrónica e o rock, com temas como "What Life Is For" ou "Armageddon"; já em “Seasons – Falling”, David explora, como nunca, a essência do songwriting, proporcionando-nos canções de invulgar emotividade como testemunha “All That I Wanted”, o primeiro single da segunda parte desta aventura musical. Mantendo a parceria com Nelson Carvalho na produção, David Fonseca contou com algumas colaborações inéditas nestas novas canções, destaques obrigatórios na história de “Seasons – Rising : Falling” - Luísa Sobral em “It Shall Pass” e a brasileira Mallu Magalhães no tema “Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday”. De salientar ainda o reencontro com Mário Barreiros, músico de excepção, amigo de longa data e produtor dos dois primeiros discos a solo de David Fonseca, responsável pela bateria em “At Your Door” e “Heartbroken”.


2015-2016: Futuro Eu

Pela primeira vez na sua carreira, David Fonseca faz um disco inteiramente em português. “Futuro Eu” é a primeira pedra de uma longa lista de singles e lados B que são lançados com vídeos realizados pelo próprio e que levam o novo espectáculo em mais de 50 concertos por Portugal, Espanha, Noruega e Luxemburgo. “Futuro Eu” estreia-se no primeiro lugar do top de vendas e “Chama-me Que Eu Vou” ganha o prémio SPA Autores 2016 para a Melhor Música Popular. O ano culmina com o lançamento de”Futuro Eu – The Outtakes”, completando assim um dos ciclos mais criativos e arrojados de David Fonseca.


2017: Bowie70

Um anos depois da morte de David Bowie, David Fonseca organiza um disco de tributo a um dos maiores artistas de sempre apenas com vozes portuguesas. David Fonseca produz, grava e toca todos os instrumentos do disco, tornando-o numa homenagem extremamente pessoal. Bowie70 conta com as vozes de cantores díspares nos seus estilos, mas consegue uma linha condutora que transforma o disco num dos fenómenos do ano. Manuela Azevedo, Tiago Bettencourt, Afonso Rodrigues, Camané, Marta Ren, Márcia, Aurea, Rita Redshoes, Rui Reininho, António Zambujo, Ana Moura e Catarina Salinas dão corpo às interpretações de David Fonseca e visitam diversas fases da vida musical de Bowie.


2018-2019: Radio Gemini

Concebido como se fosse um programa de rádio, o disco “Radio Gemini” confirmou David Fonseca como um dos mais prolíficos e inventivos escritores de canções pop. O primeiro single “Oh My Heart” tornou-se um sucesso instantâneo, com um videoclip realizado pelo próprio em vários locais do Japão. A colaboração com Alice Wonder, uma artista espanhola de relevo, no tema “Resist” e a sofisticação pop de “Slow Karma” e “Get Up” foram também destaques óbvios de um disco que marcou a carreira de David. A digressão que se seguiu foi a confirmação de David Fonseca como um dos maiores performers portugueses, com destaque para a actuação no Festival Vilar de Mouros. Em 2019, David Fonseca faz uma tour por teatros com um novo conceito de espectáculo multimedia a que chamou de “Closer” e que esgotou todas as salas por onde passou.


2020-2021: Lost and Found

Em contexto de pandemia, David Fonseca usou esse tempo para finalmente lançar a colecção de lados-B e raridades que ao longo dos anos se acumulavam sem edição oficial. “Lost and Found” – B-sides and Rarities” estreou ainda uma canção em português nunca antes ouvida, “Só Depois, Amanhã”. Lançou o single “It Feels Like Home” com Ana Sofia Martins e uma colecção de canções de Natal intitulada “Christmas Songs Vol.1”.


2022-2023: Living Room Bohemian Apocalypse

Durante a pandemia, David Fonseca escreveu e realizou um disco/filme que se chamaria “Living Rom Bohemian Apocalypse”, um projecto antigo de David que cruza duas das suas áreas preferidas, o cinema e a música. Esta média metragem de uma hora e sete canções, com estreia em cinema em Lisboa e Porto, foi o ponto de partida de uma nova digressão, apoiada pelo lançamento do single “Chasing The Light”, um tema com forte presença radiofónica.

DOURO PORTO WINE FESTIVAL - DAVID FONSECA