As redes sociais são atualmente o principal meio de comunicação, interação e informação no mundo. É por isso que a comunicação digital do Douro & Porto Wine Festival tem a preocupação de ser inclusiva. Para nós, é importante dar o exemplo para que outros festivais também desejem tomar esse caminho.
Muitas pessoas com deficiência visual ou baixa visão conseguem ler as descrições de imagens no computador através do auxílio de programas leitores de ecrã, como o TalkBack para Android e o VoiceOver para dispositivos iOS. Ambos são encontrados nas configurações dos smartphones, mas para isso funcionar, as imagens devem ser descritas.
Seja no Facebook, Instagram, LinkedIn ou Twitter, é necessário adotar estas boas práticas de inclusão e lembrar que pessoas com deficiência visual também usam as redes sociais, desejam interagir com a marca e conhecer novos produtos e serviços.
Acolher todos esses públicos com um marketing inclusivo torna uma organização mais humana e demonstra a sua preocupação com a causa da acessibilidade no ambiente digital.
Para melhorar a navegabilidade dessas plataformas O Facebook, Instagram e LinkedIn incluíram a opção de “Texto Alternativo”, recurso usado para as pessoas descreverem as fotos. Dessa forma, é possível imaginar o que foi compartilhado e o texto alternativo fica disponível somente para quem usa leitor de ecrã. Ao passar o dedo pela foto, o leitor de ecrã reproduz o que foi escrito no campo “Texto Alternativo”.
Na prática, basta fazer o seguinte:
No LinkedIn
1- Clique em “Começar publicação”;
2- No canto inferior esquerdo, clique no ícone de imagem;
3- Carregue sua imagem normalmente;
4- Depois, clique em “Texto alternativo”;
5- Por fim, insira o texto na caixa de até 1000 caracteres e clique em salvar.
No Instagram
1- Carregue uma foto normalmente;
2- No canto inferior esquerdo, toque em “Configurações avançadas”;
3- Em “Acessibilidade”, clique em “Escrever texto alternativo”;
4- Descreva os detalhes da sua foto e clique em “Concluir”.
É simples e fácil, qualquer usuário pode ter acesso ao recurso para incluir o texto alternativo em suas fotos. Também é possível incluir a mesma descrição no copy. No início da descrição, use as hashtags das campanhas que já existem no país:
Em Portugal
#AcessibilidadeParaTodos #AcessibilidadeVisual #InclusaoVisual #InclusaoCega
Na Espanha
#AccesibilidadVisual #InclusionVisual Quando escrever hashtags com mais de uma palavra, digite todas juntas e sempre com a inicial de cada uma delas em letra maiúscula. Isso facilita a leitura tanto das pessoas videntes quanto dos leitores de tela e contribui com um conteúdo mais acessível.
Como fazer uma boa descrição alternativa?
Comece dizendo o formato do conteúdo, por exemplo: fotografia, ilustração, banda desenhada, vídeo ou algum outro. A seguir, faça a descrição da imagem da esquerda para a direita e de cima para baixo, na mesma ordem natural da escrita e leitura ocidental. Informe os elementos que constam na imagem e as cores, como cor de fundo, cor de cabelos, olhos, roupa e etc. Mas limite-se ao que está vendo, não dê adjetivos, pois algo que é atrativo para si pode não ser para quem está a ouvir. Uma boa dica é olhar a imagem e, em seguida, fechar os olhos. Lembre-se dos elementos marcantes e então descreva-os.
Para a descrição de vídeos, o importante é seguir a sequência do conteúdo que está a ser exibido. Destaque as partes mais importantes de cada cena.
Informação: Atualmente, estima-se que a cegueira afete 39 milhões de pessoas em todo o mundo e que 246 milhões sofram de perda moderada ou severa da visão, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os deficientes visuais e pessoas com baixa visão utilizam programas de leitores de ecrã que transformam informações visuais de computadores, tablets e smartphones em áudio, possibilitando o acesso e acompanhamento do que acontece no mundo digital.